O ENSINO DA TEORIA E PRÁTICA DO CURATIVO AO ESTUDANTE DE MEDICINA

George Wallisson Severo de Sá, André de Oliveira Porto, Willer Everton Feitosa Meneses, Cyndhia Rhaylla Alves Cidrão Uchôa, Renata Leão Couto

Resumo


As feridas podem ser uma consequência da agressão ocasionada por um agente ao tecido vivo, ou decorrente de processo mórbido; qualquer lesão que promova uma solução de continuidade no tecido. Feridas que não recebem os cuidados para uma boa e rápida cicatrização podem sofrer complicações sérias, fato já percebido desde a pré-história. Atualmente, os curativos e métodos de tratamento de feridas estão cada vez mais específicos, atuando na biologia molecular para auxiliar na revitalização do tecido. Dentre as várias definições de ferida crônica, optamos por aquela definida por uma falha no processo cicatricial na qual a anatomia e funcionalidade do tecido lesado não foram reparadas em até três meses. As feridas crônicas desenvolvem-se classicamente em indivíduos idosos como resultado das doenças avançadas. No Brasil, as feridas constituem um sério problema de saúde pública, devido ao grande número de doentes com alterações na integridade da pele. Dentro desse contexto, o tratamento adequado das feridas é premissa para redução de complicações e consequentemente gastos. Por fim, depreende-se que o ensino do tratamento das feridas agudas e crônicas representou, historicamente, um importante pilar para a formação do médico generalista e do cirurgião. Entretanto, atualmente não existem artigos na literatura que avaliem a formação médica nesta área e a principal questão é "O estudante de medicina conclui a faculdade com formação adequada no que se refere a curativos?"


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Última alteração
14/11/2013