RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DA GRAMÍNEA Panicum maximum À DEFICIÊNCIA HÍDRICA

Johny de Souza Silva, Leandro Alves-Pinto, Antônio Jorge Soares Feitosa, Rita de Cássia Alves de Brito Ferreira, Jucivância Cordeiro Pinheiro, José Valmir Feitosa, Juan Carlos Alvarez-Pizarro

Resumo


A distribuição irregular das chuvas está entre os principais fatores que limitam a produção agrícola em regiões áridas e semiáridas. Objetivou-se com essa pesquisa avaliar a fisiologia da gramínea forrageira da espécie Panicum maximum submetida ao estresse hídrico. As plantas foram cultivadas em substrato a partir da mistura de areia de textura media e vermiculita na proporção de 1:1 em volume. Durante o experimento os vasos permanecerem na capacidade de campo equivalente a 80%. A partir do 22° dia de cultivo, as plantas foram irrigadas em dias alternados com solução nutritiva de Hoagland. Após 32 dias de cultivo foi aplicado o  estresse por suspensão parcial da irrigação. A partir daí os vasos foram divididos em dois tratamentos, 80% e 40% de CC, equivalentes ao tratamento controle e estresse hídrico, respectivamente. Durante o experimento foram realizadas quatro coletas aos 0, 3, 8 e 15 dias de exposição ao estresse. Em cada coleta foram determinados os danos de membranas, através do método de vazamento de eletrólitos em parte aérea e raízes e conteúdo relativo de águas na parte aérea. Observou-se que o estresse hídrico não causou danos nas membranas dos tecidos foliares e radiculares, o que indica que a planta suportou o estresse aplicado. Já para a variável,  conteúdo relativo de água, observamos que houve diferenças significativas ao longo do tempo de exposição ao estresse. Os resultados sugerem que a espécie em questão tem capacidade para tolerar o nível de estresse aplicado, já que os dados em geral não diferiram entre os tratamento controle e estresse hídrico.

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Apresentação
Última alteração
06/10/2017